A 2 meses atrás o já crescidinho cachorro que ganhei me deu bons motivos para começar a frequentar a praça perto de casa aos fins do dia que consigo estar em casa e leva-lo para passear. E logo ele me levou a perceber que não é de fato nossas quadras terem baixa densidade a causa de nossas praças vazias, visto que quando ainda um garoto o quiosque ser ocupado por uma sorveteria, e a escola que ocupa o mesmo terreno ter seus limites impostos por grades, já era motivo mais que suficiente para passar minhas tardes lá. Hoje o mesmo quiosque ocupado por um boteco com publico "seleto", o colégio com muros de 3 metros não atraem nem mesmo as crianças mais novas a deixar o espaço vivo. O cenário as 17:30 da tarde não é nada animador. Precisei tirar uma foto.
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Praça da 904 Sul ás 17:30. Foto: Renato Perelopes |
Olhando a foto posteriormente vi que a impressão que tive pessoalmente fica pior na foto. E conhecendo a praça na palma da mão como conheço (já são 20 anos), reparei que nem os bancos eram possíveis ser vistos na foto. Me instiguei a fazer algo.
Comecei a raciocinar algo que poderia fazer com que a praça mesmo vazia de pessoas pudesse colaborar com a paisagem seca dessa época do ano e de fácil intervenção. O resultando fará com que os passantes da quadra olhassem para algo com curiosidade e astúcia de quem está vendo algo não comum em Palmas. Primeira coisa que veio foi colorir os bancos de cores distintas para que as pessoas observassem que embora não pareça, a praça tem sim lugares sombreados para sentar.
Após finalizar virtualmente a coloração dos bancos reparei que o muro do colégio que já foi motivo de orgulho para a praça hoje precisa de algo que o deixasse não com cara de barreira física, mas sim com algo que amplie a experiência de quem o admira. Para isso o grafite ou qualquer outro tipo de expressão artística seria usada na parede.
Bem, chega de texto. Abaixo segue a fotografia da vista atual e a com a humilde intervenção desse rapaz aqui.
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Fotografia original. Foto: Renato Perelopes |
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Fotografia pós intervenção. Foto: Renato Perelopes
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Renato Perelopes
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